domingo, 1 de dezembro de 2013

DESIGNARADA

Sem nenhum tecnicismo ou tecnicinismos, o contraponto é sempre o diferencial.
A moda ou modismos, ou o mais chamativo é sempre o diferente e dependendo do charme ou simplicidade, a onda vem como avalanche. 
Num mundo onde o que tem cabelo é quem tem o charme, aparece um careca diferente e leva toda uma época ao raspamento das madeixas desenvolvidas e o novo tempo é ser o careca diferente, o forte, o vigoroso, o macho man... Mas a onda foi forte e todos os good e bad boys aderiram e foi o tudo e tudo é muito = e é necessário o diferente e já a cabeleira mascular retorna mas não com o paz e amor somados ao lírio da paz, é o narciso que retorna forte.
Num mundo tri tudo fica tri e a hora é do plano, pq tudo é tri, tudo é cor e o PB se faz necessário, o liso se faz moda, a cor cansou os olhos e o leve som já me é o eu... que eu quero... que não mais vejo... há tempos, há décadas, fora de moda que vem correndo me abraçar e eu gosto, pq já sinto a saudade do comum onde tudo é tudo e só quero o básico, o basic, o pró, o comum bem incomum pq não é só o PB, mas sua ressurreição em alto estilo, a simplicidade em multiplicidades de desejos e sonhos e possibilidades. Não é só o básico, mas o básico livre e inteligentemente despretencioso, solto no ar...
Nosso PCérebro não envia estímulos contínuos, ele gosta dos destoantes, dissonantes, diferentes e novamente o grande invencionismo do diferente nasce e renasce todo o dia nos lobos ou lobas, carneirinhos ou carneirões ou seriam cabritos e cabritões... é todo o dia o mesmo dia a dia soltos ou hifenizados, não importa, precisam ser diferentes, iguais ao eu, ou a mim, ou ao que eu quero e pronto. 
Um ponto final perdido na igualdade desigual das minhas vontades e desacertos. 
Faça algo diferente, mas que seja diferente e em breve será tudo igual e necessitaremos ser diferentes de novo... e assim caminha a humanidade.. no impossível... no incansável começo do recomeço, e eu só posso esperá-los lá, no novo cenário imprevisto do passado, passado retrógrado do futuro... no cenário improvável do sempre = presente, do agora, dos natais, dos atóis, dos sós, das molhadas ou fadigas, das lidas da vida ou das escritas, textuais ou marginais e eu, só poderia esperá-los lá, ou revê-los nos faróis das esquinas ou das quinas.. dos gols ou das boladas, de campo ou no campo das peladas nas telas da vida... e até lá, tenham bons começos ou mereços... méritos de lá...!

Um grande abraço

PS: = só o adeus... ou seria isso o diferente até que seja = a tudo ou a todos e novamente... Lá vem o pião e pra onde ele vai se não para o jogo de xadrez da vida ou pros lombos de um animal pra se tornar peão...