quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lamuriante

Lamento descobrir que um espaço aberto é também fechável. Fechado à liberdade, fechado ao direito, fechado como nos idos tempos em que gritar era encomendar ao padre um sermão suave de solidão, caso não se tornasse apenas mais um número na estatísitca de desaparecidos de uma sessão de cinema.
Lamento que elogios aos diários semanários mensários anuários dias chegaram e atônitos ficaram perdidos na intransigência político populacional. O cultivo da livre expressão deixou de ser procura a ser caçada, e como saber-se, a caça aos silvestres é crime...!
Lamento a abertura da temporada de caça! Por que não à caça de predadores? Por que não há investigação do fundo a fundo o que está embaixo do angu? Vamos olhar para trás e repassar a vida de envolvidos e envolvimentos. Talvez descubramos pra nosso lamento que em tudo isso, inocente é só a Clarissa! Lamento deixar minha clausura e dizer que morto estamos todos ao abrir de nossa boca.
Os velhos anos parecem novos e os novos se envelhecem! O Chico morreu mas não os ideais! Os Darlys e Darcis podem fugir, ameaçar, matar os Chicos e até os Zés, mas já passaram. Outros virão a suicidar alguns ou outros que chegam ou chegarão, a uns ou a todos...

Deus não morre! Deus é vivo! Ele existe!

Então há esperança de que a liberdade seja livre, de que a voz será ouvida, de que a justiça será feita... por Ele.
A justiça dos homens... chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um Retrato na Net

Gostei da sua nova foto
Parece distante, muito distante, bem distante...
Não vejo seus olhos, não ouço seu riso...

Saiba você, os olhos e o sorriso abrem as portas da alma!

Como vou reconhecê-la se não vejo seus olhos nem 0 sorriso.
Não me deixe dormir sem sentir seu olhar, ver e ouvir seu riso e poder sonhar mais uma vez com sua presença.
Mesmo distante, me toca o peito e não consigo nem perceber o mel que escorre dos lábios e quero dormir...
Quero ir embora e não consigo me despedir.
Preciso de sua calma e seu olhar mais uma vez ou quem sabe, pelo menos seu sorriso, até sua janela fechar-se e eu ficar aqui, esperando, esperando, esperando, esperando, esperrando, esperando, esperando...
Até você chegar de novo mais uma vez pra me chamar ao ouvido e dizer sem pensar...
Bobão!!!